Espero que gostem!
Quando acordei eu estava num hospital e um médico estava conversando com aquela moça.
-Clarice - Disse o médico de forma apreensiva - Ele terá que ir para um manicômio, como sua irmã.
-Ele não é louco! O senhor precisa acrditar em mim!
-Você precisa se acalmar. Ele será levado hoje durante a tarde.
- Faz três dias que isso aconteceu! Ele tem que melhorar!
- Eu sei que você ainda sente pela morte da sua irmã...
-Eu não sinto pela morte daquele demônio! -Ela quase gritou.
-Não diga assim da sua irmã, por favor se acalme se não terei que chamar os seguranças.
-Não será necessario. Eu cuido dela, venha. - Disse uma freira, era a dos meus pesadelos, até a voz era a mesma, eu precisava avisa-la ela corria grande perigo, mas algo me impedia, algo me segurava. Eu estava morto?
-Que bom que você finalmente acordou, meu filho. - Era minha mãe! Aquilo tinha sido outro pesadelo? - Eu e seu pai estamos aqui já faz uma semana. Você está melhor?
Olhei para o lado e vi meu pai e uma freira, levei o maior susto, mas não era ela.
-Cadê a Clarisse? -Perguntei -Eu preciso falar com ela, cadê ela?
Meus pais se olharam apreesivos, meu pai olhou para mim e disse :
-Filho, ela disse pra gente que ia para uma cidade numa serra trabalhar num asilo, mas..-A voz dele embargou - Mas no dia seguinte ela foi encontrada morta, cheia de manchas pelo corpo e o pescoso estava virado para trás, na cama dela.
-Mas nenhuma freira viu alguem entrar no quarto e ela tambem Havia trancado a porta. Encontramos isso na comôda do quarto. - Disse a freira.
Peguei com o meu braço que não estava enfaixado e abri, dentro tinha uma carta com uma foto, era de um rapaz alto, loiro-castanho, peguei a carta e li:
"Samuel, eu descobri muitas coisas sobre as vozes, a lenda que eu lhe contei é verdade, você precisa salvar sua vida, eu nem sei por onde começar, mas primeiro, prometa que não irá se matar, e segundo: Procure por este rapaz, Lucas Carvalho, ele já trabalhou aqui mas se demitiu.
P.S: tambem tenho tido pesadelos com freiras depois que você entrou em coma."
Eu senti algo estranho, de repentes ouvi gritos, pedidos de socorro, fogo queimando, comecei a ficar tonto, tentei me levantar mas eu vi uma freira atrás daminha mãe, ela riu de mim como se fosse a coisa mais engraçada que tivesse visto, eu tinha que me livrar daquele tormento tenho que morrer! Mas então lembrei do que Clarice havia dito e tentei me controlar.
-Mãe, a senhora trouxe meu celular? -Perguntei.
-Sim, você quer?
-aham, mãe qual era nome daquele asilo? O que Clarice morreu.
-Asilo São Benedito. Por que?
Não respondi, apenas peguei o celular e olhei na internet, encontrei varios resultados, mas o que realmente me chamou atença foi uma historia real escrita por Lucas Carvalho, eu li tudo e senti um arrepio na espinha.
Eu pesquisei por ele e o encontrei, conversamos pelo Skipe e contei toda a historia(sorte que o horario de visitas havia acabado e eu fiquei Só, ou não). Lucas me disse que realmente trabalhou lá e que certas pessoas tem relações com o passado desse asilo, e que minha familia deve ter. Ele me contpu varios detalhes dessas lendas, de repente ele perguntou:
-Porque você está gritando que sou um traidor?
-Não, é você!-Só fui me tocar que era a freira tarde de mais.
-Para de gritar! Vai estourar meus timpanos! - Ele gritava desseperado. -Por favor.
Ele se levantou pegou uma caneta e a enviou num ouvido e depois noutro, eu estava realmente assustado, tudo estava se repetindo, ele se levantou do chão, sua cara estava ensaquentada o sangue escorria tambem por sua blusa, tinha sangue até em suas mãos, ele estava pálido.
-Eu aindo os escuto. -Dito isso ele pegou a caneta e cravou-a em seu peito, o sangue agora jorrava para a webcam do computador dele, agora sua blusa que era branca está completamente vermelha, eu não conseguia mais olhar, mais os fones do meu celular aumentaram pro máximo, os gritos de dor dele eram ensurdecedores, ele gritava algo como:
- Parem de gritar!-De repente eu vi a freira atras dele com a mão em sua cabeça ela murmurou algo e ele caiu morto na cadeira, fiquei o encarando para ver se estava vivo, mas não. Aquilo já era o bastante para mim, eu tinha que ir para o asilo, só assim saberia o que realmente estava acontecendo.
Quando eu estava dormindo eu tive um pesadelo no qual eu estava nesse asilo, a freira que me torturame atendeu e me disse nada, caminhamos por todo o prédio E ela disse:
-Quero que você saiba que aquela porta não é permitida a entrada de pessoas não autorizadas. Espero que saiba respeitar regras.
-Porque?
-Entre meu bem-Ela disse com uma voz bem amena-Não tenha medo o máximo que lhe pode acontecer é morrer!
Quando entrei havia corpos por todo o chão, inclusive o dela, olhei bem rápido para ela, que queimava no fogo infernal, então tudo ao meu redor estava em chamas, era horrivel, pude escutar gritos de socorro, choros, rezas...
Acordei gritando e encontrei um bilhete na minha cama "Você ainda quer ir?" de repente o papel pegou fogo e se desfez na minha mão.
Senti que algo ruim estã para acontecer, algo muito ruim.
Continua...
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